Médico cubano poderá deixar de atender vianopolinos pelo Programa “MAIS MÉDICOS”

Após o Governo de Cuba anunciar oficialmente que sairá do programa social “MAIS MÉDICOS”, mantido pelo Governo Federal, os médicos daquele país que trabalham no Brasil deixarão de atender a população brasileira.

A decisão do governo cubano foi tomada diante de uma declaração do presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro.

Em agosto, durante campanha, Bolsonaro declarou que “expulsaria” os médicos cubanos do Brasi,l com base no exame de revalidação de diploma de médicos formados no exterior.

Fora do programa, os formados no exterior não podem atuar na medicina brasileira sem revalidar seu diploma.

Com a saída de Cuba do programa, o médico Meinardo Zayas Vinent, que está em Vianópolis desde 2014, não deverá atender mais pelo  Programa “MAIS MÉDICOS”.

Procurada por nossa reportagem, a Secretária de Saúde, Juliana Vitor de Freitas, informou que não foi comunicada oficialmente pelo Ministério da Saúde sobre mudanças no Programa “MAIS MÉDICOS”. Desta maneira, por enquanto, o médico cubano continua seu trabalho em Vianópolis.

Em Goiás, 198 cubanos trabalham no Programa “MAIS MÉDICOS”.

Em abril deste ano, Meinardo Zayas Vinent viajou para Cuba e apresentou, na III Conferência Internacional de Saúde Pública, trabalhos científicos de estudos realizados na saúde pública de Vianópolis. Os trabalhos foram desenvolvidos na Unidade de Saúde do Bairro São Vicente, contando com o apoio de agentes de saúde e de outros profissionais da área.

Em contato com a nossa reportagem, no final da tarde desta quarta-feira, por telefone, Meinardo Zayas Vinent disse que recebeu na data de hoje, 14, um comunicado do Governo de Cuba sobre a decisão de sair do Programa “MAIS MÉDICOS”. No entanto, disse que não tinha mais informações sobre como seria a transição.

Meinardo prometeu entrar em contato com a nossa reportagem tão logo tenha mais informações sobre a decisão do governo cubano.

14 comentários em “Médico cubano poderá deixar de atender vianopolinos pelo Programa “MAIS MÉDICOS”

  • 14 de novembro de 2018 em 6:26 PM
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    Lamentamos mais um descaso com saúde pública brasileira.

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    • 14 de novembro de 2018 em 7:09 PM
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      O nosso Brasil não tem médicos ?O governo poderia investir nos médicos brasileiros … ou será que o ditado popular e verdade (Santo de casa não faz milagres ).

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    • 15 de novembro de 2018 em 4:17 PM
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      Descaso é o governo de Cuba tomar diretamente da fonte 70% do salário dos médicos e ainda manterem suas famílias presos em seu país. Se para atuar como médico, ou em qualquer outra profissão, exigem-se diplomas de nós brasileiros. Por que não devemos exigir de um cubano? Bolsonaro propôs legalizar a situação através de um exame chamado Revalida, que são perguntas básicas para testar conhecimento do profissional, propôs também que o dinheiro fosse pago diretamente ao médico ao invés de pagar para a ditadura Cubana, sugeriu também que os médicos fossem libertados assim como seus familiares, sugerindo que pedissem asilo. Os ditadores de Cuba não aceitaram e disseram que iriam sair do programa. Ninguém expulsou ninguém como disse na matéria. A propósito senhor Dejanir, mude-se para Cuba para aprender o que é retrocesso. Abraços

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      • 17 de novembro de 2018 em 8:26 PM
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        Retrocesso, cara, é o que o país está vivendo.
        Certamente teu coração não sente, pois nasceste em berço de ouro, tivesse a
        oportunidade de estudar em escola particular ou pública alavancada por cursinho, sei lá.
        Diferentemente do que pensas, Cuba eu não conheço, certamente deve ser ótimo de se
        viver, mas o nosso país necessita de gente que defenda as razões dos mais oprimidos.

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  • 14 de novembro de 2018 em 7:46 PM
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    Não é descaso e sim que o governo de Cuba recebe o salário e paga uma minoria ao médico e não permite a família vir … então pra continuar tem q assumir as despesas e pagar o salário integral ao médico, e fazer o teste de validação do diploma no Brasil! Como os brasileiros q fazem medicina fora tem q validar para exercer a função!

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  • 15 de novembro de 2018 em 8:33 AM
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    Como amigo e colega de trabalho do Grande Meinardo fico apreensivo e desejando que ele continue na UBS -V Caraiba

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  • 15 de novembro de 2018 em 10:14 AM
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    Acho um absurdo os médicos de cuba virem pra cá trabalhar longe da família,ainda o pais deles ficarem com parte do salário deles.Sendo q no Brasil tm médicos .Até q enfim uma atitude boa

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  • 15 de novembro de 2018 em 9:16 PM
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    Aos fatos com o devido respeito…
    Parabenizar o Ilustre Luiz Sidney que sabiamente manifestou o pensamento de muitos por este Brasil afora.
    Das politicas publicas desnecessário perder tempo em fazer cometários, desde as pequenas Cidades ao imenso Brasil.
    Tratar o holocausto praticado pelo PT, conveniente dirigir a cidade de Curitiba , lá está escrito com todas as letras.
    O Senhor Dejanir, a tempo vem destilando seu veneno, desde outros pleitos, se fosse competente ainda estaria na instituição que serviu, mas é assim mesmo., sempre com o balde na mãos.
    Por sorte Janeiro aproxima-se, muita coisa vai ser passado a limpo , desde as pequenas Cidades, alicerce da corrupção neste Pais.
    Desnecessário alongar o comentário.
    Obrigado Luiz Sidney por resumir meu ponto de vista.
    Ademã que vou em frente…
    Maktube

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    • 17 de novembro de 2018 em 8:28 PM
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      Para vc, desocupado, é um balde cheio de ódio, ver uma pessoa aposentada e gozando de seus
      direitos, sempre fiz tudo dentro da mais perfeita ordem, razão que me proporcionou, estar entre os 1% mais bem remunerados do país, saí do banco com diversas cartas de recomendação.
      Fica a dica

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  • 16 de novembro de 2018 em 1:49 PM
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    O doutor pode pedir asilo político , já foi dito q o médico q quiser ficar … só fazer a validação do diploma e solicitar o pedido ! Assim ele pelo menos recebe o salário e não os comunistas…

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  • 16 de novembro de 2018 em 1:54 PM
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    Bela análise Luiz Sidnei, desculpe-me se errei na grafia de seu nome. O que foi idealizado na era dos corruptos que já foram, foi no sentido de um mecanismo idiota para, de fato, fomentar um sistema, para, no País de na origem, dar grana ao regime local. Deus proteja muito esses Médicos!!!

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  • 16 de novembro de 2018 em 2:29 PM
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    Sr. Chaves (escondido outra vez), eu não tenho nada a esconder meu amigo.
    Sou competente e no BB fui mais que competente, pois cheguei ao posto máximo
    que me era cabível, hoje aposentado, não necessito estar na instituição, e uma vez
    aposentado quero gozar de meus direitos e isto lhe provoca certa inveja, concorda??
    Entra ano novo e comigo como se nada tivesse acontecido, muda nada só as moscas.

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  • 16 de novembro de 2018 em 2:30 PM
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    Em Cuba, a medicina NÃO É uma profissão liberal. Não tem médico trabalhando por conta própria, não tem médico abrindo clínica, não tem médico em hospital particular. Todo hospital cubano é PÚBLICO, é DE GRAÇA, e TODOS os médicos cubanos são FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS com salário determinado por concurso e progressão de carreira. Lá eles tem MÉDICO DA FAMÍLIA, que vão de casa em casa ver as condições das famílias, olhar a geladeira, o quintal etc. Repito: TODOS os médicos são FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.

    Portanto, o Brasil não paga “salário” aos médicos cubanos, nem nunca pagou. O Brasil paga uma MENSALIDADE à Organização Panamericana de Saúde (OPAS), um órgão transnacional com sede em WASHINGTON, DC 🇺🇸🇺🇸🇺🇸 composto por TODOS os 35 países americanos, que empresta os médicos cubanos pro MUNDO. São 66 países, incluindo grandes democracias europeias, que contratam a OPAS e rasgam elogios aos médicos enviados, por sua qualidade, dedicação e eficiência. A OPAS recebe o valor combinado, fica com o necessário para continuar funcionando (fiscalizado por vários países, incluindo europeus), e repassa o restante para o Ministério da Saúde Pública de Cuba como custeio por fornecer os médicos.

    De novo: TODOS os médicos cubanos são funcionários do Ministério da Saúde de Cuba. E daí que uma parte do repasse da OPAS compõe o pagamento dos salários dos médicos, e o restante banca a formação de mais médicos cubanos, banca a saúde pública, universal, gratuita e de excelência cubana e banca também missões humanitárias da OPAS em países que não podem pagar a mensalidade, como por exemplo no Haiti depois do terremoto e no combate a epidemia de ebola na África.

    Ou seja, Cuba produz médicos igual o Brasil produz boi e soja. Cuba envia esses médicos pro mundo todo, e todos são assalariados do governo cubano, funcionários públicos concursados por mérito. Os países que tem dinheiro pra pagar, bancam os sistema da OPAS, que ajuda a sustentar a educação e saúde públicas em Cuba, pra eles terem mais médicos pra mandar e garantir as melhores saúde e educação do mundo no país deles ajudando os mais necessitados de outros países. Os que não podem pagar, mas precisam, recebem ajuda gratuita. Todo mundo ganha, e por isso a OPAS está em 66 países.

    O Brasil levou médicos pro interior onde os próprios brasileiros não queriam ir, e assim ajudou a custear o fim da epidemia de ebola na África através da OPAS!

    Todos os médicos cubanos que são enviados para outros países fazem isso voluntariamente, assinam contrato já sabendo onde vão morar e por quanto tempo. A maioria faz com orgulho de ajudar outros povos, e com orgulho de serem cubanos, e com vontade de voltar para Cuba no final do contrato!

    Eles vão embora do Brasil agora, e quem vai sofrer são os mais fragilizados que antes dos cubanos não tinham médicos. Vão continuar sem médicos. O mundo inteiro vai continuar usando a OPAS e o Brasil vai ficar com o filme queimadíssimo no mundo inteiro, o que atrapalha inclusive conseguir investimentos de países desenvolvidos aqui pra gente.

    Ou seja, mais uma vez, por causa de POLÍTICA, o governo Bolsonaro já está perdendo investimentos ECONÔMICOS e boas relações com o mundo. Por causa de IDEOLOGIA!

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  • 18 de novembro de 2018 em 4:14 PM
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    Repassando!!!

    Existe um fato importante a ser ressaltado nessa coisa dos programa “Mais Médicos” em relação à Cuba. Nada ainda não foi solicitado à Cuba, pois o novo governo só toma posse em janeiro. Portanto, a decisão da retirada foi uma ação unilateral do governo cubano, baseada em declarações feitas pelo Bolsonaro e/ou membros de sua equipe. O fato concreto é que essa saída apressada e repentina teve a intenção de não permitir ao novo governo brasileiro, que quando empossado, teria meios legais para fazer uma identificação de cada um que estava aqui antes de embarcar e, portanto, poderia identificar espiões e correlatos. Teria nas mãos provas materiais que mostrariam ao mundo a farsa do governo cubano (e da OPAS) e quem sabe até identificar venezuelanos infiltrados. Aliás, a prova que isso ocorreu dessa forma é que imediatamente um grupo de quase duzentos já saíram (foram retirados) e recebidos efusivamente pelo governo cubano no aeroporto, conforme eles mesmos noticiaram. Como foi feita a seleção desses que já saíram? como saíram? quem pagou? qual companhia aérea? foram vários vôos ou não? como se encontraram para partir juntos? quem coordenou essas ações? onde estavam trabalhando? e outras muitas perguntas não estão sendo feitas, nem pela imprensa que auxilia tumultuar o processo e desvia a atenção pública dessas questões, nem pelas autoridades do Ministério da Saúde e da OPAS que faz a intermediação os contratos.

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