Após ser procurado por uma servidora da Escola Municipal Paulo VI que teria lhe prestado informações de que o diretor daquele estabelecimento de ensino, professor Leonardo Alves Neto, estaria adicionando horas extras em seu contracheque e, ela, após receber o salário, estava repassando uma parte para ele, o vereador e presidente do SINSEV (Sindicato do Servidores no Serviço Público Municipal), Rildo Batista de Souza, levou o caso ao conhecimento do Secretário Municipal de Educação, Carlos de Souza Lobo.
Após receber a denúncia, o Secretário de Educação enviou ofício ao prefeito Issy Quinan Júnior, solicitando a criação de uma Comissão de Sindicância.
Em seguida, por determinação do prefeito, foi criada uma comissão e aberta uma sindicância para apurar a veracidade da denúncia.
Contando com o apoio da assessoria jurídica da municipalidade, a comissão ouviu funcionárias da escola, assim como o professor Leonardo, na situação de investigado.
A conclusão da comissão foi de que a denúncia tinha procedência, tendo sido, assim, instaurado um processo administrativo.
Posteriormente, o prefeito Issy Quinan Júnior assinou portaria determinando a suspensão provisória e preventiva das funções de diretor da Escola Municipal Paulo VI do professor Leonardo Alves Neto. A suspensão teve prazo de 30 dias e terminou no último dia 5 de novembro.
Já na data de hoje, 24 de novembro, baseado nas decisões da Comissão do Procedimento Administrativo Disciplinar, o prefeito Issy Quinan Júnior exonerou Leonardo Alves Neto do cargo de Diretor da Escola Municipal Paulo VI.
Nossa reportagem tomou conhecimento que após receber o decreto assinado pelo chefe do poder executivo municipal, Leonardo Alves apresentou pedido de licença-prêmio de 6 meses a que tem direito.
Nossa reportagem abre espaço para o pronunciamento do professor Leonardo Alves Neto.
