
Nos últimos dias, nossa reportagem recebeu informações de que duas mulheres estavam realizando visitas a moradores de Vianópolis se passando por servidoras públicas e cadastrando pessoas que seriam beneficiadas com recursos de programas sociais.
A promessa era de que quem fosse cadastrado receberia, posteriormente, os recursos, via PIX.
Uma das pessoas visitadas informou à nossa reportagem que as mulheres pediam dados pessoais e documentos para que um cadastro fosse feito. Desconfiando ser golpe, esta moradora do centro de Vianópolis não repassou nenhum dado pessoal para as mulheres.
Após tomar conhecimento desta e de outras visitas, nossa reportagem entrou em contato com Aline Souza Gonçalves, Superintendente da Secretaria de Promoção, Assistência Social e Habitação, e relatou o ocorrido. Ela informou que a Secretaria não está realizando cadastro de pessoas para nenhum programa social.
Aline Souza Gonçalves disse que não existe nenhum servidor daquela secretaria autorizado a realizar esse tipo de atendimento em domicílios e acrescentou que as equipes da Secretaria utilizam carros da Prefeitura de Vianópolis quando de visitas domiciliares, além de serem servidores que usam uniformes do Goveno de Vianópolis.
A orientação da Superintendente da Secretaria de Promoção, Assistência Social e Habitação é de que os moradores estejam atentos, não forneçam informações a pessoas não identificadas e que, em caso de suspeita, acionem imediatamente a Prefeitura Municipal ou a Polícia Militar.
Com certeza, com dados pessoais e cópias de documentos, os golpistas farão compras e empréstimos em nomes das pessoas visitadas.
Fiquem atentos e não sejam vítimas de golpistas!
Eu recebi uma ligação suspeita perguntando como está meu estado de saúde. A mulher que estava falando comigo tinha uma boa conversa. Eu como sou esperta desliguei o telefone.
Na ótica criminológica, o caso configura um estelionato em que as autoras, usando falsa identidade e promessa de PIX, induzem a vítima a fornecer dados pessoais e realizar cadastro. O golpe explora manipulação psicológica e confiança social. A prevenção envolve conscientização pública, verificação de identidades, não fornecimento de dados por contatos não oficiais, denúncias imediatas, uso de autenticações seguras e treinamento em prevenção situacional.