Por Olívio Lemos, com foto publicada pela Polícia Militar de Vianópolis
Um comerciante de Vianópolis adquiriu parceladamente, no ano passado, de um caminhoneiro, um SUV I/HYUNDAI Santa Fé, ano 2008/2008, de cor preta, placas de Goiânia, com a promessa de que, ao final da quitação do débito contraído, a transferência seria feita.
Antes da transferência, o comerciante vianopolino vendeu o veículo com o compromisso de pagar o IPVA deste ano, sendo que quem o comprou o revendeu para um terceiro.
Ao tentar obter o boleto para pagamento do imposto, o comerciante foi informado por Wilson Caixeta, servidor da Ciretran de Vianópolis, que o IPVA já havia sido quitado.
Após comunicar ao comerciante que poderia haver uma irregularidade, Wilson Caixeta obteve informações que o IPVA foi pago por um empresário de Goiânia, que possui um SUV Santa Fé com as mesmas placas do que estava circulando em Vianópolis.
Wilson Caixeta informou ao terceiro comprador que este deveria se dirigir à Ciretran para verificar chassis e descobrir o que realmente estava acontecendo.
Como o terceiro comprador não procurou à Ciretran, o empresário de Goiânia esteve em Vianópolis na data de hoje, 25, e solicitou que a polícia efetuasse a apreensão do veículo para que investigações sejam feitas pela Polícia Civil e descubra o que realmente aconteceu.
O procedimento foi feito pelo Delegado Leonardo Sanches, que responde interinamente pela Delegacia de Polícia de Vianópolis. Ele solicitou apoio da Polícia Militar e uma equipe integrada pelo Sargento Olímpio e Soldado Rodrigues efetuou a apreensão do veículo.
Quem estava de posse do veículo prestou depoimento na Delegacia de Polícia e foi liberado em seguida. Posteriormente, foi descoberto que um veículo com as mesmas características foi roubado em Anápolis, em 2016.
Uma fonte fidedigna informou à nossa reportagem que o chassis do veículo apreendido em Vianópolis foi adulterado.
Assim, tudo leva a crer que o veículo foi roubado, sofreu adulterações e vendido pelo caminhoneiro para o comerciante vianopolino, que segundo levantamos, trata-se de pessoa de bem, trabalhadora, honesta e, neste caso, considerado comprador de boa fé.
Os outros compradores do veículo também são pessoas conhecidas na comunidade vianopolina, de credibilidade e, no caso, também compradores de boa fé.
O primeiro comprador tentou contato com o caminhoneiro que lhe vendeu o SUV e o telefone celular não atende as ligações feitas, pelo menos foi o que apurou nossa reportagem.
Agora, a Polícia Civil fará investigações para saber a origem do veículo e, no caso de ter sido roubado, para o devolver ao seu legítimo proprietário.