Marcada para a data de ontem, 22/09, a reconstituição da ação policial quando foi baleado o jovem Jhonny Mateus de Andrade Tobias, de 23 anos de idade, filho do marceneiro João Paulo Tobias e de Luciana Santos de Andrade, moradores do Residencial Blazi, não aconteceu.
Jhonny faleceu no dia 09 de abril deste ano no HUGO (Hospital de Urgências de Goiânia), para onde foi levado após ser baleado por um tiro disparado por um policial militar.
Dias após a morte de Jhonny, o marceneiro João Paulo Tobias denunciou o caso ao Ministério Público, tendo, inclusive, falado à nossa reportagem. Ele contou que na chegada da viatura para realizar a abordagem, um dos militares disparou um tiro para cima.
Ao se assustar com a violenta abordagem, disse João Paulo, seu filho ligou a moto e saiu do local, sendo que, na sequência, um tiro foi desferido e o atingiu no abdômen.
Após cair ao chão, Jhonny foi socorrido pelos policiais militares, que o levaram para o Hospital de Vianópolis, tendo sido, em seguida, encaminhado e internado no Hugo, onde faleceu.
A reconstituição não aconteceu pois os policiais militares que abordaram Jhonny em uma Praça do Bairro Michelle não compareceram.
O advogado silvaniense José Inácio Batista foi substabelecido pelo advogado Dener Rodrigues para acompanhar a reconstituição. No entanto, apesar da presença de todas as testemunhas convocadas pela Justiça, assim como de uma equipe da Polícia Técnico-Cientifica da Polícia Civil de Goiás, a reconstituição não foi realizada.
Apesar de não termos divulgado os nomes dos militares acusados pelo pai de Johnny, uma vez que não foram informados à nossa reportagem, abrimos espaço para manifestação da Polícia Militar ou mesmo do advogado dos acusados.
Justiça para lhonny
Esses caras tinham que pagar o serviço dos perítos não o estado.