Conforme matéria publicada hoje, 16/06, pelo Jornal O POPULAR, cinco casos de febre maculosa foram registrados em municípios goianos desde 2019, segundo nota da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás.
Duas ocorrências foram notificadas, em 2019, em Serranópolis e Guarinos, duas, em 2020, em Vianópolis e em Abadiânia, e uma em 2022, em Bom Jardim de Goiás.
De acordo com a pasta, não há nenhum registro de óbito causado pela doença em território goiano.
A Secretaria informou que ações vêm sendo tomadas no sentido de capacitar profissionais e prevenir uma proliferação maior da enfermidade.
A pasta tem feito recomendações quanto a medidas de prevenção, como a instalação de placas de alerta e controle nas áreas consideradas de risco, que são áreas sabidamente de transmissão, onde já foram encontrados carrapatos positivos ou casos confirmados.
Como já foi amplamente divulgado pela imprensa nacional, no dia 27 de maio, na zona rural da cidade paulista de Campinas, várias pessoas se reuniram em um evento e, até o momento, cinco dos que estavam na Fazenda Margarida contraíram a doença, resultando em quatro mortes e uma internação.
Uma semana depois, um show foi realizado no mesmo local, com a presença de 10 mil espectadores. Um deles, uma mulher de 38 anos de idade, acabou internada, com suspeita da febre maculosa.
Essa doença é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada de diferentes espécies de carrapatos, entre eles, o carrapato-estrela.
A doença é caracterizada por ter um início abrupto, com febre elevada, dores intensas na cabeça e nos músculos, seguidas de inchaços e vermelhidão na palma das mãos e na sola dos pés. Em casos graves, evolui para sangramentos na pele e hemorragias, podendo levar à morte, sendo o seu diagnóstico parecido com o da dengue.
A febre maculosa responde bem ao tratamento imediato com antibióticos.
