Cerâmicas e lojas de Vianópolis são notificadas pelo Procon acerca de irregularidades na variação de preços de tijolos, telhas e outros materiais

Mais de 70 empresas de venda e fabricação de materiais para construção já foram notificadas pela Superintendência de Proteção do Consumidor de Goiás (PROCON), após denúncias de preços abusivos, em seis cidades goianas, dentre elas, Vianópolis.

O objetivo é averiguar o motivo do aumento dos preços.

Segundo o Procon, as empresas notificadas estão localizadas em Vianópolis, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás e Nerópolis.

As empresas têm um prazo de 10 dias úteis para apresentar toda documentação fiscal de compra e venda que justifique o aumento no preço de tijolos, telhas e outros materiais de construção.

Nossa reportagem procurou um dos ceramistas de Vianópolis que foi notificado. Ele disse que o PROCON está realizando apuração e nenhuma empresa foi multada, mas apenas notificada para apresentar documentação que comprove a legalidade de aumento em seus produtos.

Sob a condição de anonimato, ele disse que não existem preços abusivos, pelo menos em seu ramo de atuação, pois há anos os preços de tijolos estão defasados em relação aos custos de produção (salários, energia elétrica, óleo diesel e outros).

Segundo o ceramista, há muitos anos, o ramo ceramista trabalha com preços de venda de seus produtos que não cobrem os custos de produção. Ele acredita que nenhuma empresa será multada, uma vez que a planilha de custo vai comprovar que não existem preços abusivos.

3 comentários em “Cerâmicas e lojas de Vianópolis são notificadas pelo Procon acerca de irregularidades na variação de preços de tijolos, telhas e outros materiais”

  1. Claro que não existe irregularidades, aumentar R$ 600,00 da noite para o dia é totalmente normal. Se antes não cobriam os custos, aumentasse para cobrir ou parava de fabricar. Quem paga para trabalhar?

  2. Porque o PROCON não foi atrás dos ceramistas falando que o tijolo estava dando prejuízo esses anos atrás????? Será que o PROCON conhece a lei da oferta e procura?

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