Ex-boia-fria vianopolina reencontra mãe depois de 40 anos

Abusos sexuais e humilhação foram sofridos, durante muitos anos, por uma garota que nasceu em Brasília, foi criada no Estado do Ceará e há mais de 30 anos reside em Vianópolis. Esta é uma parte da história de vida de Elizângela Gomes, com pouco mais de 40 anos de idade.

Pouco depois de completar 1 ano de vida, ela foi entregue a um casal de tios de sua mãe e foi morar no Estado do Ceará.

Sua mãe, com 14 anos e sem condições de criá-la, permitiu que a filha fosse levada para o Ceará, com a condição de não vê-la jamais.

Aos 12 anos, Elizângela engravidou-se do tio, após sofrer abusos sexuais constantes e ser humilhada na família que adotou.

Após dar a luz a uma menina, Elizângela conseguiu se livrar dos tios e foi morar em Brasília, onde tentou reencontrar sua mãe. No entanto, sua mãe tinha ido morar no norte do Brasil.

A vida foi passando e a garota enfrentava grandes dificuldades para criar a filha. E, igualmente à sua mãe, teve que permitir que a criança fosse cuidada por outra família.

Após se casar, em Brasília, Elizângela mudou-se para Vianópolis, juntamente com o esposo, onde começou a trabalhar de boia-fria. Depois disso, trabalhou de doméstica, diarista e serviços gerais.

Após ter 3 filhos, separou-se do marido, que não cuidava da família como precisava, e criou os três filhos, praticamente sozinha.

Há dois anos, através do Facebook, Elizângela Gomes começou a procurar por sua mãe, Maria das Graças Gomes. Depois de uma longa procura, finalmente, descobriu que a mãe estava morando no Estado do Pará.

Após os primeiros contatos com a mãe e seus irmãos, Elizângela teve então a certeza que veria sua mãe, 40 anos depois.

Finalmente, na última quinta-feira, depois de 48 horas de viagem, Dona Maria das Graças, de 60 anos de idade, chegou a Vianópolis, procedente de Bragança, Estado do Pará, distante 2.100 quilômetros.

Para Dona Maria das Graças, passar o Dia das Mães com sua filha foi o maior presente de toda a sua vida.

Para Elizângela, reencontrar a mãe, depois de 40 anos, foi uma alegria indescritível.

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